Thomas Koulupoulos é um coaching, profissão que nos últimos anos ganhou um grande destaque em nosso meio e, recentemente, ele publicou um post muito interessante no site Inc., com o título acima mencionado.
Nesse post, ele afirma com razão que todos nós temos bons e maus hábitos, adquiridos durante a nossa vida, a partir de múltiplas origens. O importante, segundo o autor, é a disposição para mudar os maus hábitos, o que costuma ser bastante difícil.
A consistência com a qual nós seguimos insistindo nos maus hábitos, torna necessário, na maioria dos casos, um bom “tapa na cara”, para ficarmos alertas e dispostos a aceitar uma mudança.
Uma vez aceita a ideia de mudar, Thomas sugere 4 passos para quebrar padrões de maus hábitos que minam o caminho para o sucesso e para a felicidade:
1. Saia da defensiva
O autor diz que o nosso instinto natural, quando nos chamam a atenção para um nosso padrão de comportamento, é reagir e nos colocarmos na defensiva.
Afinal, alguns de nós passamos décadas aperfeiçoando a nossa maneira de agir e, em geral, temos orgulho de ser como somos. Na verdade, diz Thomas, precisamos deixar de ver o mundo em branco e preto e começar a enxergar os tons de cinza. Os padrões de comportamento não são binários! Eles podem e devem ser modificados e aprimorados, mas, apenas conseguiremos isso se tivermos consciência dessa necessidade e aceitarmos fazer um genuíno esforço para mudar.
2. Aprenda a ouvir
Alguém já disse que nós temos dois ouvidos e uma boca para ouvir mais e falar menos. Uma vez que você aprenda a aceitar críticas, aprenda também a interioriza-las. Isto é, perguntar a nós mesmos porque estamos sendo criticados? Quais fatores desencadeiam nossos comportamentos? Eu me lembro de que um dia eu estava em Madrid, na Espanha, na casa de um amigo, e, ao dizer algo em Espanhol, fui imediatamente corrigido por uma menina, filha dele, de 7 anos de idade. Felizmente para mim, ao ser corrigido, agradeci a correção, encorajei a menina a corrigir-me novamente, sempre que ela notasse que eu estava cometendo um erro, e aprendi a dizer algo corretamente em Espanhol.
A maioria das pessoas tende a responder algo como: você sabe com quem está falando? Procure, ao invés de fazer isto, prestar atenção nos detalhes do por que você foi criticado e, talvez, aprenda algo que não sabia.
3. Contrate um aliado
Muita gente não aceita a ideia de receber “coaching” (treinamento de comportamento). Na realidade, há treinadores e treinadores. Infelizmente, os realmente bons não são muitos. Um bom treinador precisa ter paciência e, principalmente, compaixão. Um bom treinador não deve ser um juiz, mas ter a capacidade para entender bons e maus comportamentos sem julga-los. Assim como você não deve contratar um jogador de futebol para ensina-lo a jogar tênis, procure um “coach” adequado, com o qual você se dê bem. Na realidade, procurar um profissional, é quase como procurar um parceiro(a), alguém de quem você gosta, com quem se entende bem e que, acima de tudo, respeita profissionalmente. Você precisa de alguém que também acredite no seu potencial para crescer e mudar para melhor.
4. Crie novos padrões praticando novos comportamentos
Os padrões de comportamento evoluem durante décadas e, normalmente, começam antes que qualquer adulto seja capaz de lembrar como começaram. Muitas pessoas, desde a infância, viveram experiências que as moldaram de forma dramática. Essas experiências geralmente não são fáceis de lembrar, porque são muito dolorosas, mas deixam uma marca indelével.
Quebrar padrões de comportamento causados por essas experiências requer ter uma consciência dos fatores que os causaram. Entre exemplos de algumas experiências traumáticas da infância, podemos imaginar alguém que tenha sobrevivido a uma guerra.
Imagine-se uma criança vivendo em Londres, na época da segunda guerra mundial, com fome e tendo que suportar o medo dos frequentes bombardeios inimigos. Estas experiências, algumas das quais não tão fáceis de serem lembradas, deixam marcas profundas. Para mudar comportamentos gerados por experiências assim, é preciso relembra-las e coloca-las no contexto apropriado, além de entender porque elas geraram em nós determinados comportamentos.
Sem dívida, um passo importante para começar a melhorar é parar de inventar desculpas!
Se você for capaz de aceitar quem você é e estiver sempre disposto a aprimorar-se, você certamente conseguirá.
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