De acordo com um artigo recentemente publicado no site da CNBC e assinado por Ansuya Harjani, a vida urbana da próxima geração será ultra conectada, conveniente e sustentável. Um condomínio, que está sendo desenvolvido em Cingapura, dá uma boa ideia de como será o condomínio do futuro em um tempo não muito distante.
Desde vagas com capacidade para carregar baterias de carros elétricos, Wi-Fi grátis em áreas comuns, um aplicativo para dispositivos móveis para reservar o uso de áreas de serviço, como salão de festas e academia de ginástica, até um jardim comum para plantio de folhas verdes e legumes e uma estação de tratamento de dejetos de animais de estimação. Tudo isto é o que o desenvolvedor, Evia Real Estate, chama de vida inteligente.
Vários projetos piloto estão em andamento nessa área, incluindo sensores para monitorar a extensão das filas de taxi, ajustar as luzes do parque de acordo com a iluminação natural do momento e o controle da limpeza das áreas comuns. Desta forma Cingapura se prepara para se tornar a primeira nação inteligente da próxima década.
A resposta dos interessados até o momento é encorajadora, pois 533 das 546 unidades colocadas à venda já foram vendidas. O preço médio, feitas as necessárias ressalvas, é de 642 dólares americanos por pé quadrado (aproximadamente 219 mil reais por metro quadrado), mais alto que a média de Cingapura.
Uma tendência emergente é o desenvolvimento de condomínios executivos, termo usado para designar um híbrido entre residências particulares e públicas, nas quais, após uma ocupação mínima de cinco anos, elas podem ser vendidas ao mercado privado e, após 10 anos, elas adquirem o status de privatizadas e podem ser vendidas a estrangeiros.
Um diretor de uma imobiliária disse que “A experiência nos países desenvolvidos é o crescimento gradual de residências inteligentes, que incluem controle climático, de uso de energia e de segurança”.
Um professor da Universidade Nacional de Cingapura disse que “Ele espera que as casas do futuro sejam ainda mais inteligentes. Uma das características seria o monitoramento do interior das residências para verificar, por exemplo, se pessoas idosas tomaram as suas refeições e medicamentos, ou se caíram e precisam de socorro urgente”.
É evidente que outro aspecto é o da segurança dos sistemas inteligentes contra a ação de possíveis hackers, que poderiam eventualmente causar grandes estragos.
Por outro lado, o site Toronto Metro publicou um artigo informando que a empresa de arquitetura Canadense Onespace Unlimited é especializada em projetos de hotéis e condomínios em todo o país e que esta empresa imaginou um conceito do futuro de um distrito financeiro daqui a 100 anos. O OneVision é uma comunidade como uma terra do futuro na qual os prédios de escritório são convertidos em torres verticais repletas de vias interconectadas, com heliportos e parques aéreos.
Rod Rowbotham, presidente da Onespace diz que o livro futurista da década de 1970 de Alvin Tofler, intitulado Choque do Futuro, está acontecendo agora. Ele imagina um mundo altamente conectado onde não há necessidade de deslocar-se ou de reunir-se para trabalhar.
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