Veja o que é a economia verde e conheça suas principais críticas
Nós estamos acostumados com a abundância, com um certo estilo de vida que, por mais simples que possa ser para alguns, tem alguns confortos que apenas o crescimento econômico atual pode nos oferecer. Vivemos um estilo de vida que tem como principal intenção manter o crescimento da economia de forma “infinita”, e por causa desse sistema, diversos problemas ambientais têm aparecido ao longo dos anos. E a fim de tentar manter esse sistema em funcionamento, a indústria em sua maioria, e aliada a entidades governamentais, têm buscado soluções para esses problemas. Em busca de uma solução compatível com que a economia global visa, diversas soluções sustentáveis apareceram, dentre elas a economia verde.
Popularizada em meados de 2008, após o Programa das Nações Unidas Para O Meio Ambiente (Pnuma) ter lançado a Iniciativa Economia Verde, o termo economia verde ganhou a aceitação da comunidade internacional e acabou substituindo o conceito (e termo) de ecodesenvolvimento, lançado ainda na década de 1970.
O que é a economia verde?
Definida pela Pnuma como “uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica”, o seu conceito divide opiniões até hoje em relação a sua prática efetiva.
Seu projeto propõem um consumo mais consciente, propõem a reciclagem – e não apenas para empresas e indústrias –, o reaproveitamento de bens, propõem o incentivo à utilização de energias limpas e renováveis, propõem a valorização da biodiversidade.
Além disso, a proposta da economia verde é de que o aumento na renda e nos empregos sejam estimulados por investimentos públicos e privados, que reduziriam a emissão de carbono e a poluição; fazendo com que esse desenvolvimento econômico mantenha, aprimore e recupere (onde for necessário) os recursos degradados. Isso faz com que o recurso degrado (sendo ele um recurso natural ou não) vire um ativo econômico crucial e que vire uma fonte de benefícios públicos
Considerando que há uma transição da economia marrom para a economia verde a ser feita, para fazer com a indústria aja conforme a economia verde quer, o Estado pode utilizar de ferramentas econômicas, como por exemplo, aumentar impostos para aquelas empresas que não cumprem o que foi combinado (sustentavelmente falando).
Principais características da economia verde:
- Baixa emissão de carbono na atmosfera;
- Baixo uso de combustíveis fósseis e o aumento do uso de fontes de energia limpas e renováveis;
- Eficácia na utilização de recursos naturais;
- Incentivo à inclusão social e incentivo para erradicar a pobreza;
- Maiores investimentos e mais valorização na agricultura verde;
- Reciclagem e tratamento do lixo de maneira eficiente;
- Maior qualidade e eficácia nos sistemas de mobilidade urbana
Críticas à economia verde
Diversas organizações e movimentos sociais criticam a solução proposta pela economia verde pois acreditam que ela seja uma falsa solução, e acreditam que ela seja apenas mais uma forma de capitalismo verde.
Mas a principal crítica gira em torno do fato de a economia verde permite com que a aceitação de carbono, a água e a biodiversidade sejam sujeitas à apropriação e à negociação através de contratos e que se concebam novas redes globais de commodities. Os críticos rebatem dizendo que nãos e pode atribuir um valor monetário aos bens naturais, e que no momento que se faz isso, a economia verde vira apenas mais um nome alternativo para chamar o ambientalismo de mercado.
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