Em todo o Brasil, entidades ligadas ao setor de educação ainda estão debatendo com estados e municípios o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas e particulares. De modo geral, os debates se dividem em dois grupos. De um lado da mesa estão àqueles que pressionam pelo retorno imediato das aulas, já no outro grupo, as reivindicações são pela manutenção das aulas remotas.
Ao menos 20 estados já definiram o retorno das aulas presenciais nas redes públicas de ensino entre os meses de fevereiro e março. A retomada acontece em formato híbrido, um modelo em que as aulas integram atividades presenciais e online, além de esquema de rodízio entre alunos. Em Goiás, à volta as aulas na rede estadual estão sendo realizada de forma gradual, desde o dia 25 de janeiro, em regime híbrido.
Mesmo nos estados onde há uma definição positiva quanto ao retorno das aulas presenciais, há divergência de posição por parte do governo municipal. Como a educação infantil pública está sobre a responsabilidade dos municípios, muitos prefeitos ainda não definiram o retorno das aulas devido os casos crescentes de Covid-19. Por outro lado, as redes particulares estão tendo permissão para retomar as atividades.
Em torno dessa polarização estão os pais dos estudantes, divididos entre aqueles que querem a manutenção do ensino remoto e os que cobram o retorno das atividades presenciais nas escolas. Soma-se a este segundo grupo as associações de escolas particulares e motoristas de transporte escolar. Em alguns locais, o governo recorreu à consulta pública para tomar uma decisão, foi assim no Amazonas, Minas Gerais, Roraima e Tocantins.
Desde o ano passado a decisão sobre o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas tem acabado no Tribunal de Justiça. Principalmente por que outras atividades puderam ser retomadas, como o comércio e as universidades – que desde ano passado estão utilizando uma forma híbrida de ensino, com parte da turma em sala de aula e outra acompanhando ao vivo de casa.
O que é o ensino híbrido
O ensino híbrido não é apenas a junção de aulas presenciais e remotas. A modalidade utiliza modelos de que integram atividades presenciais e on-line, no qual os recursos digitais são utilizados para coletar dados e informações que serão analisadas pelo professor com o objetivo de personalizar o ensino. Os recursos digitais são utilizados pelo professor para contribui no planejamento das atividades de acordo com as necessidades dos estudantes.
O objetivo do aprendizado híbrido é que esses dois momentos sejam complementares e promovam uma educação mais eficiente, interessante e personalizada. Apesar de ganhar força com a pandemia o ensino híbrido não é novo e já vem sendo estudado e aplicado há alguns anos, e é tema de diversas publicações. Ao longo do tempo a academia e instituições que utilizam o modelo têm feito as seguintes aplicações:
Rotação
Ocorre, normalmente, em uma disciplina específica, na qual os alunos rotacionam por modalidades diferentes de aprendizagem. Um dos formatos possíveis é que o professor monte “estações” com propostas diferentes. Em uma, parte dos alunos podem se dedicar ao ensino via plataformas digitais. Em outra, os estudantes podem estar desenvolvendo projetos em pequenos grupos. Em uma terceira, outro grupo de alunos pode estar com o professor, tirando dúvidas.
Flex
A plataforma online é a espinha dorsal desse tipo de ensino. Professores estão por ali, em maior ou menor proporção, tirando dúvidas que apareçam pessoalmente, para cada um ou para grupos pequenos.
Laboratório on-line
Uma plataforma online entrega o curso inteiro, mas num lugar físico. Frequentemente os alunos que participam do laboratório também têm aulas tradicionais.
Retorno às escolas
Após um ano letivo onde na maioria das vezes o aprendizado foi realizado de maneira improvisada enquanto as escolas e estudantes se adaptavam ao novo cenário gerado pela pandemia, o retorno da atividade escolar é também a garantia de uma formação com mais qualidade. Diversos estudos mostram os impactos negativos gerados por um ano letivo quase que perdido.
A continuar uma situação semelhante à de 2020, os impactos mais imediatos será sentido por essa geração em período escolar, principalmente agravando a desigualdade na educação pública x privada e aumentando o risco de evasão escolar. O atraso na aprendizagem também vai gerar inúmeras perdas para economia do país nos próximos anos.
Essa preocupação leva especialistas na área a defenderem que os profissionais de educação entrem para o grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. A medida diminuiria não apenas a possibilidade de circulação do vírus dentro das escolas, mas protegeria os profissionais que precisam estar na linha de frente da educação básica.
De todo modo, esta discussão deve se estender, mesmo após o retorno das aulas na maioria dos estados. Neste momento, ainda que as pautas discutidas não tenham sido concluídas, cabe às instituições privadas e gestores públicos preparar as escolas para o retorno seguro dos profissionais e dos estudantes.
Qualquer instituição que neste momento ainda não esteja preparada e fazendo de tudo para implementar medidas necessárias para que a escola possa receber a equipe e aluno de forma segura está atrasada. Além de orientações sobre o distanciamento e higienização correta das mãos espalhadas por toda unidade, é preciso também disponibilizar produtos que possam oferecer a segurança ideal para higienização dos espaços comuns e pessoal.
O Dispenser de Álcool Gel deve estar disponível em salas de aula, corredores, pátios e laboratórios. Fácil de usar possui um acionamento confortável, especialmente para crianças. Já o Dispenser de Sabonete Espuma pode ser utilizado em áreas molhadas.
Para limpeza pesada, principalmente antes da troca de turno escolar, o Lysoform 5L é o produto ideal. Recomentado por médicos, mata 99,9% dos germes e bactérias e é eficiente em ambientes com grande fluxo de pessoas.
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