Trabalhos recentes indicaram tendências de sustentabilidade empresarial importantes em vários setores para reduzir o impacto ambiental, através do uso mais eficiente de recursos e de tirar vantagens de oportunidades surgidas numa economia mais sustentável, com baixa emissão de carbono.
Empresas estão focando nessas áreas e expressando novas ambições para 2015.
E quais são estas áreas?
São elas: energia, emissões de carbono, consumo de água, resíduos sólidos, capacidade de inovação, pagamentos de impostos, a relação entre o salário médio do trabalhador e o do CEO (Presidente), planos de previdência corporativos, segurança do trabalho, percentual de mulheres na gestão e o chamado “bônus por desempenho”.
Neste post, dentre essas áreas, destacamos as seguintes:
1. Atualização das metas de sustentabilidade
A maioria das grandes empresas está agora estabelecendo metas atualizadas para 2015 e está tornando estas metas públicas, de forma que o público poderá então verificar se elas estão sendo cumpridas. Além disso, e de uma maior conscientização das pessoas, essas empresas agora também estão assumindo responsabilidade pelas ações de seus fornecedores e de seus clientes. Por exemplo, empresas estão sendo condenadas por derrubadas de florestas para, entre outras coisas, exploração de madeira. Outros aspectos desse ato é a destruição decorrente de diversos ecossistemas, como, por exemplo, as consequências da morte de abelhas e até de formigas.
2. Engajamento da cadeia de fornecedores
Com o atual nível de desenvolvimento das redes sociais, grandes empresas estão agora, mais que nunca, sendo vigiadas pelos consumidores e, cada vez mais, estão sendo obrigadas a engajar a sua rede de fornecedores nas suas metas de sustentabilidade.
Isto inclui, entre outras coisas, a economia de dinheiro através da redução de custos pela diminuição do desperdício e do uso mais eficiente de recursos energéticos. Maior acesso aos grandes dados e a plataformas avançadas de software estão possibilitando estas medidas.
É claro que maior eficiência resulta em menores custos operacionais e pode resultar em preços mais competitivos, além da simpatia obtida perante os consumidores.
3. Gerência de recursos hídricos
Este é um assunto que, entre nós, está muito na moda! Diante da nossa escassez de água, que ameaça estados importantes como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, este tema está na ordem do dia. Como sabemos, não se trata apenas do consumo (e do eventual desperdício) de água, mas também da produção de energia elétrica!
Não somente a classe dos políticos está em evidência, como também as empresas.
No nosso caso, temos, além da falta, inundações, cujos transtornos afetam a segurança das pessoas, como também a logística dos transportes em geral e a da distribuição de produtos e serviços.
A falta de água afeta também a agricultura, com consequente diminuição da produção de alimentos e a inevitável alta de preços.
Outro aspecto importante é o da poluição das fontes de suprimento, que pode afetar comunidades inteiras. Por exemplo, na Índia, a Coca-Cola perdeu a licença para operar numa comunidade por poluir mananciais. Várias outras empresas de grande porte já enfrentaram problema semelhante na China.
4. Inovação
Desnecessário é falar na importância do desenvolvimento de novas tecnologias como, por exemplo, para o aproveitamento de água do mar, através da dessalinização, e do reaproveitamento da água dos esgotos.
Todavia, o desenvolvimento tecnológico também é importante em muitas outras áreas. Estamos atualmente presenciando uma mudança neste sentido na cidade de São Paulo, com a obrigatoriedade da substituição nos supermercados das sacolinhas de plástico não degradável pelas de plástico degradável. Coisa semelhante está também acontecendo na esfera da coleta de lixo.
Um aspecto que ainda pode melhorar muito é a reciclagem de materiais, tais como, papel, plástico, e muitos outros terá uma importância cada vez maior.
5. Mudanças nas atitudes e comportamentos de clientes
Este é assunto delicado e difícil. Mudar hábitos arraigados não é fácil. Fazer as pessoas tomarem um banho mais rápido e gastar menos água neste calor não é brincadeira.
Conseguir que pessoas não joguem lixo nas ruas, em esgotos, em córregos, etc. é quase impossível e requer, no mínimo um misto de incentivo e de punição.
Apesar do desafio, técnicas e inovações estão sendo desenvolvidas para tornar a nossa vida neste planeta mais sustentável.
À medida que aumentar a conscientização desses métodos e forem aparecendo histórias de sucesso, espera-se ver cada vez mais empresas aderindo a esta causa.
Finalizando, o site Exame.com conta que a Corporate Knights, uma publicação canadense especializada em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável, divulgou, na noite da quarta-feira, dia 21 e janeiro, a sua tradicional lista The Global 100, que contempla as empresas com as melhores práticas de sustentabilidade corporativa.
Este levantamento foi criado em 2005 e é anunciado, anualmente, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos. A publicação seleciona empresas de todos os setores com base em 12 indicadores principais.
Vale a pena dar uma olhada aqui.
A Wesco está sempre antenada nas principais tendências de sustentabilidade e inovação, e por isso utiliza sacos plásticos oxi-biodegradáveis em um dos seus principais produtos, o Acacabou, causando menor impacto ao meio ambiente quando descartados, devido à sua decomposição. Saiba mais aqui.
Com informações: Carbontrust.com
Imagem de Capa: Intel Free Press