Quando eu penso em shopping centers, a primeira imagem que vem à minha mente é a do Shopping Center Iguatemi, na Av. Faria Lima, que, se eu bem me lembro, foi o primeiro a ser inaugurado em São Paulo. Hoje, são inúmeros locais situados em todos os bairros da cidade.
Antigamente, ir ao shopping center era sinônimo de fazer um programa para todo o dia, que consistia de passear pelos corredores e lojas, comer na praça de alimentação e, talvez ir a uma sessão de cinema.
E no futuro, como serão os shopping centers?
De acordo com um recente artigo escrito por Stephen D. Lebovitz, presidente e CEO da CBL & Associates Properties Inc., e presidente eleito do International Council of Shopping Centers, para o site Las Vegas Business Press, as cinco principais tendências futuras dos shopping centers são:
1. Excepcional personalização e conexão com o consumidor
Os shopping centers usarão, de forma crescente, a tecnologia para criar experiências customizadas e melhorar as iniciativas de serviço para os clientes, além de criar ambientes agradáveis no seu interior.
Os avanços tecnológicos vão desde o uso de beacons (sinalizadores) ao oferecimento de Wi-Fi e a criação de aplicativos. Todas estas tecnologias dirigidas principalmente aos dispositivos móveis, especialmente para os smartphones.
2. Criação de formatos flexíveis
Para apoiar as necessidades de “omnichannel” dos varejistas, através do crescimento da distribuição direta ao consumidor. Isto implicará investimento para melhorar o ambiente digital e a criação de diversos serviços pessoais para ampliar o leque de atendimento aos clientes, tais como salas para concertos, centros de arte, academias de fitness, barbearias e salões de beleza para mulheres, etc.
3. Melhor colaboração entre investidores imobiliários e varejistas
Para criar máximo engajamento com os consumidores, os investidores imobiliários precisarão colaborar de forma mais estreita com os varejistas, através de parcerias para compartilhar recursos, informações e tecnologias.
Cada vez mais as grandes cidades apresentam problemas de locomoção e, portanto, seria desejável que os shopping centers estivessem próximos de comunidades locais e que o acesso pudesse ser feito a pé.
4. Fusão de lojas físicas e e-commerce
Os shopping centers precisarão combinar a venda na loja física com a venda digital (e-commerce) e adaptar os canais digitais a um espaço físico renovado, além de desenvolver uma estratégia integrada de mídia social, para atrair novos clientes, através de diversas iniciativas de marketing, como promoções especiais.
5. Reavaliação de um novo modelo de aluguel
Principalmente através da criação de meios para relacionar as vendas reais com o sistema de aluguel das lojas, através de um sistema flexível, que leve em consideração as vendas online e a nas lojas físicas.
Portanto, como vimos, devemos esperar no futuro uma revolução tecnológica, voltada para o digital e os dispositivos móveis e uma revolução estrutural dos negócios, através de parcerias entre os investidores imobiliários e os varejistas.
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