Se você acha que toda essa tendência que está rolando, já há alguns anos, sobre a preocupação com que ingerimos e com os danos que esse nosso estilo de vida causa ao meio ambiente é algo novo, você está enganado. Conceitualmente, a ecogastronomia apareceu por volta da década de 1980, e se popularizou com o aparecimento do movimento slow food, que além de seguir sua cartilha, acrescenta mais filosofia.
Se você leu sobre o slow food e acho interessante, no post de hoje, vamos explicar melhor o que é a ecogastronimia.
O que é ecogastronomia
Assim como o slow food, a ecogastronomia também segue uma filosofia e um estilo de vida. Seu conceito pode ser considerado uma filosofia de vida que defende quatro pilares básicos:
- Preservação da biodiversidade: com a preservação da biodiversidade espera-se aumentar o leque da ecogastronomia, se fazendo mais conhecida e que seja mais aplicada à diversificação dos alimentos, aumentando a oferta de alimentos produzidos e consumidos.
- Respeito ao alimento e ao agricultor: este pilar visa incentivar o consumidor a fazer uma escolha mais saudável, de qualidade e com responsabilidade e consciência ecológica, além de incentivar o consumidor a conhecer os agricultores e famílias agrícolas de sua região, dando preferência aos seus produtos.
- Uso consciente dos recursos naturais: a ecogastronomia acredita no uso consciente da água, da terra, e incentiva a utilização de soluções ecológicas para defender a lavoura, como por exemplo, adubação verde e a utilização de defensivos naturais.
- Escolha de ingredientes de qualidade: com este pilar, a ecogastronomia incentiva o consumidor a escolher produtos com procedência conhecida, cm o mínimo de processamento possível, além de incentivar o consumidor a respeitar a sazonalidade dos produtos e a valorização do produto local.
Alguns gastrônomos defendem que a ecogastronomia deve defender o não-consumo de alimentos de origem animal, como por exemplo, as carnes e os ovos. Porém, é possível sim criar animais destinados para o consumo humano dentro da filosofia da ecogastronimia, tanto que cada vez mais é possível encontrar carnes, ovos e outros alimentos de origem animal orgânicos.
Além disso, a ecogastromia, assim como o slow food, não deixa nada ser desperdiçado, incentivando o uso de tudo que for orgânico, seja para a alimentação humana, ou seja para a alimentação dos animais ou para a adubação.
Aqueles que seguem as práticas da ecogastromia defendem que é possível evoluir e cultivar o suficiente para suprir todas as necessidades do ser humano, pois é mais saudável e sustentável. Além disso, a ecogastronomia tem o poder de trazer o desenvolvimento para as regiões mais pobres do mundo, dando esperança e melhor qualidade de vida para os moradores dessas regiões.
Cuidado com o cliente é essencial
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Com informações de: Jasmine Alimentos; Slow Food Brasil
