A nossa vida é, desde o nascimento, influenciada e comandada por outras pessoas. Por exemplo, como acontece com praticamente todos os recém-nascidos de todas as espécies, somos totalmente dependentes da nossa mãe: para comer, tomar banho, vestir, aquecer, enfim para tudo!
A partir de muito cedo em nossa vida somos “educados” principalmente, mas não exclusivamente, pelos nossos pais e começamos a aprender a seguir regras, tais como, o que devemos beber e comer, o que devemos vestir, a que horas devemos dormir, acordar, tomar o desjejum, e assim por diante. Alguns ainda passaram pelas mãos de babás, ou de parentes, ou de cuidadores de creches, etc.
Depois vem a escola e as instruções dos professores, mas a “educação” familiar segue firme.
Parece que não somos capazes de decidir nada em nossa vida, a não ser obedecer e seguir ordens. E se tentarmos fazer alguma coisa por conta própria, que saia do padrão de comportamento “esperado”, somos rotulados de rebeldes.
Isto soa familiar?
Alguns têm a sorte de receber uma educação mais liberal, que nos ensine a pensar como indivíduos, ao invés de simplesmente nos juntarmos ao rebanho. Infelizmente, todavia, isto não é o que acontece com a maioria.
Aqueles poucos sortudos, que têm pais mais esclarecidos e que procuram ensina-los “a pescar”, ao invés de “oferecer o prato feito de peixe cozido e pronto para comer”, frequentemente são muito mais independentes e parecem funcionar muito mais como indivíduos, do que como apenas parte da massa.
Esses parecem ser muito mais felizes, ao conseguir viver uma vida que escolheram, ao invés de ter que tolerar uma vida que foi escolhida para eles. E o que faz essa diferença? Como podemos manter a nossa vida sob o nosso controle? Veja a seguir quatro dicas para você melhorar a sua qualidade de vida:
1. Faça o que você acreditar ser o certo e não se preocupe em agradar os outros
À medida que você se torna mais independente, você passa a sofrer uma série de pressões de diversas origens, além dos pais, familiares e professores. A mais comum é a exercida pelos seus colegas, ou também chamada pressão exercida pelos seus pares. Exemplos: se o grupo vai a uma festa e bebe demais (bebidas de alto teor alcoólico), o grupo espera que você também beba; se o grupo se veste com determinado tipo de roupas, este grupo espera que você também as vista; quando a moda for fumar, espera-se que você também fume, e assim por diante.
Não desafie o grupo abertamente, embora ás vezes isto seja necessário, Porém, siga o que diz o seu pensamento e trate de agradar a você mesmo, ainda que, para isto, você tenha que desagradar a maioria do grupo, inclusive colegas.
2. Não tenha medo ou vergonha de desagradar outras pessoas, ao fazer o que você acha ser o melhor para você
Este ponto é uma consequência do anterior. Ninguém o conhece tão bem quanto você mesmo. Eu conheci pessoas que passaram a vida sendo “puxa-sacos”. Creio que todos nós conhecemos pessoas assim. Eu não acredito que ninguém que viva uma vida deste tipo se sinta feliz ao encostar a cabeça no travesseiro para dormir.
Quantas vezes você já viu alguém dizer “Mas o que eles vão pensar”? Uma vez, eu ouvi um relato interessante de um motorista, que dirigia um ônibus em uma excursão: ele contou que, quando casou, quis fazer uma grande festa e convidou muitas pessoas, principalmente parentes e amigos; depois, passou anos pagando as prestações da conta da festa e se arrependeu. Segundo ele, teria valido mais a pena ter gasto esse dinheiro numa bela lua de mel.
3. Em primeiro lugar está a sua saúde física e mental
Salvo em casos excepcionais, nós não somos uma ilha! Vivemos em sociedade e, com frequência, temos que tolerar pessoas que, nem sempre, nos agradam. Embora isto seja parte da vida de muitas pessoas, há como minimizar este efeito, cultivando atividades como fazer exercícios físicos (individuais e/ou em grupo), relaxamento, leitura, passar tempo com a família, ou junto aos amigos e com as pessoas de quem você gosta, entre outras coisas.
4. Seja paciente e espere a oportunidade de fazer escolhas que o façam feliz
Eu conheço uma história que vem bem a calhar. Uma moça que, durante muitos anos teve um namorado bonzinho, mas que nunca resolvia tomar o passo decisivo. Num dado momento, ela achou que não queria esperar mais e rompeu o relacionamento. Saiu de férias e, nestas férias, conheceu o futuro marido, com quem vive muito feliz até hoje (nos EUA).
Você gostou deste post? Você tem alguma história interessante que queira compartilhar conosco? Se tiver, conte-a e poderemos cita-lo num próximo artigo. Por favor, deixe os seus comentários no espaço a seguir.
Com informações: DeliveringHappiness.com
Imagem de: bykst (Licença: CC0 Public Domain)