Saúde bucal precária pode colocar em risco a produtividade de uma empresa

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Entenda como maus hábitos bucais dos colaboradores podem interferir nos resultados em uma empresa

O local de trabalho geralmente configura uma quebra no comportamento tradicional dos colaboradores, exigindo hábitos padrão que nem sempre fazem parte da vida dos trabalhadores fora dele. Com isso, alguns cuidados indispensáveis, como escovar os dentes, por exemplo, acabam sendo marginalizados, seja por falta de tempo, de estrutura adequada, pressa, descuido; o que pode gerar uma série de problemas não só para o próprio indivíduo, mas também para o empregador. Saiba mais a seguir!

Segundo o Ministério da Saúde, o nutrimento do corpo, de modo geral, é dependente da saúde da boca, pois é a partir dela que todo o processo de nutrição começa. Logo, a saúde do organismo e a da boca são correlacionadas, e a má higienização oral não se limita a causar apenas problemas nos dentes, mas em todo o corpo humano.

Além das cáries, lesões, placas bacterianas, anomalias na gengiva, entre outras ocorrências comuns, doenças cardiovasculares e diabetes também são possíveis de acontecer devido a problemas inicialmente bucais. Para organismos já doentes, existe a possibilidade de que o caso se agrave.

Considerando que o bom desempenho laboral está diretamente ligado à disposição tanto da mente quanto física do trabalhador, para as empresas, incentivar a higienização da boca, oferecendo os meios adequados para isso, é uma estratégia que pode facilmente aumentar a produtividade da organização no seu todo. Afinal, colaboradores com a saúde em dia trabalham com mais prazer, E a ocorrência de faltas e licenças motivadas por doenças relacionadas diminuem.

De acordo com estudo divulgado este mês pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o principal problema causado pela higienização bucal inadequada é a cárie. Ela ocorre pelo consumo excessivo de açúcar durante a alimentação e pelos longos períodos sem que seja feita a higienização bucal.

A jornalista capixaba Ana Nascimento associa o zelo pela saúde bucal que mantém hoje em dia aos ensinamentos que recebeu na infância.

“Na minha infância, minha mãe sempre se preocupou muito com minha saúde bucal por ter visto de perto exemplos de pessoas que perderam os dentes muito cedo, devido aos maus hábitos. Com o passar do tempo, adquiri esta preocupação naturalmente. Agora, adulta, e depois de usar aparelho durante a adolescência, vejo o quanto foi importante escovar os dentes ao acordar, almoçar, lanchar, jantes e antes de dormir. Me sinto feliz por não ter cáries, porque soube que é uma dor insuportável”, relata.

Os principais sintomas associados às cáries, ainda segundo a OMS, são a dificuldade na alimentação e em dormir (em casos mais avançados), dores e infecções. Como em qualquer doença, o quanto antes se iniciar o tratamento, menos graves serão as consequências.

Estima-se que cerca de US$ 298 bilhões tenham sido gastos apenas com tratamentos de cáries em consultórios odontológicos no mundo inteiro em 2010. Somam-se, ainda, outros US$ 144 bilhões usados como paliativos antes ou depois do atendimento profissional. Com isso, o total desembolsado pela população mundial somente com problemas causados por cáries, em 2010, chega a US$ 442 bilhões.

Produtividade em risco

No meio empresarial, as consequências se dão através de faltas e licenças para tratamentos emergenciais e do comprometimento da produtividade individual, afetando também a coletiva, já que alguns procedimentos dependem do trabalho em grupo.

Um estudo recente realizado por estudantes de pós-graduação da Universidade Federal do Espírito Santos (UFES) com uma amostra de 170 funcionários da prefeitura de Venda Nova do Imigrante – ES, escolhidos aleatoriamente, revelou a ocorrência de dor dentária em 43% dos indivíduos, sendo que 23,4% deles precisaram de licença do trabalho para tratamento.

O estudo observou, ainda, que a maior ocorrência é entre pessoas com escolaridade baixa, o que supõe a necessidade de maior acompanhamento junto a este grupo.

“Segundo dados de 2011 do Carrington College nos Estados Unidos, 164 milhões de horas por ano são perdidas por afastamento de colaboradores causados por problemas odontológicos em todos os Estados Unidos.

Por outro lado, o Bureau of Labor Statistics do Governo dos EUA informa que a população de empregados do país é de 140 milhões.

Desta forma chegamos à seguinte conta: 164 milhões / 140 milhões = 1,17 hora / ano que cada colaborador se afasta por problemas odontológicos.

Vale lembrar que o índice acima refere-se apenas ao absenteísmo direto. Não contamos ainda com o absenteísmo de corpo presente, que refere-se àquele colaborador que teve uma noite mal dormida ou está incomodado com alguma dor de dente e sua concentração despenca pela metade, quando não tende a zero.”

Conheça, a seguir, algumas atitudes básicas no trabalho que o empregador pode fazer ou incentivar que os colaboradores façam visando à redução de problemas bucais:

Da parte do empregador

  • Se a empresa possuir cantina, oferecer produtos saudáveis, inclusive naturais;
  • Oferecer espaços bem equipados para que os colaboradores possam realizar todos os processos indispensáveis para uma higienização bucal adequada, pois muitos não têm nem o hábito de utilizar o fio dental por exemplo, e o fato de a empresa disponibilizar aos seus colaboradores um sistema que disponibiliza este produto faz com que grande parte dos colaboradores passem a adquirir este hábito e o incorporem às suas vidas e de seus familiares

Nesse quesito, os produtos para higiene bucal desenvolvidos pela Wesco são essenciais no ambiente corporativo, pois unem praticidade, que agiliza o uso, e tecnologia, que evita o desperdício.

O dispenser de fio dental Wesco, por exemplo, possui um exclusivo mecanismo de corte automático que, entre seus benefícios, faz com que o fio saia no tamanho ideal e evita que ele fique exposto e a lâmina livre de qualquer contato, protegendo-o da contaminação.

Já o kit de enxaguante bucal exclusivo Wesco oferece suportes para o frasco de enxaguante e para copos, facilitando o uso individual, também sem desperdício e com total proteção do produto contra bactérias.

Da parte dos funcionários

  • Levar na bolsa ou na mochila uma necessaire com escova e creme dental para que os hábitos recomendados sejam mantidos mesmo fora de casa;
  • Na hora do intervalo, evitar alimentos com alto teor de açúcar ou com grande concentração de amido;
  • Não fumar. O cigarro amarela os dentes, causa mau-hálito e é responsável por doenças graves, como o câncer;
  • Planejar com antecedência e reservar horários para ir ao dentista. O ideal é 1 visita cada 6 meses;
  • Evitar trabalhar mascando chiclete. Quando consumido em excesso, além de causar cáries, por conter açúcar, ele pode causar problemas nas articulações da boca e hipertrofia na musculatura mastigatória. Por outro lado, se usado com moderação, ele pode ser benéfico, pois estimula a salivação, que auxilia na limpeza dos dentes e combate o odor desagradável. Mas, neste caso, é preciso dar preferência àqueles que não contenham açúcar;
  • Não mastigar canetas e outros objetos. Caso o indivíduo esteja com algum ferimento na boca, as bactérias podem entrar no organismo através dele.

Para empresas que queiram crescer e manter um corpo de funcionários dedicados e fieis a ela, é preciso oferecer condições para que eles se sintam realmente como parte da organização. Pequenos investimentos, como disponibilizar produtos de qualidade que ajudem na aquisição ou continuação de hábitos básicos mantidos no lar, como é o caso da utilização do fio dental, servem como um sinal de que o colaborador é, de fato, importante para a saúde organizacional.

É assim, nos detalhes, que se criam indivíduos apaixonados pelo trabalho que desempenham. É reconhecendo no dia a dia o valor que eles têm – e isso não se faz apenas com gratificações financeiras – que uma empresa se consolida como uma marca de valor real não só para seus empregados, mas para toda a sociedade. Afinal, boas atitudes se espalham facilmente.

Divulgue para seus colaboradores:

Mantenha seu sorriso fazendo a higiene bucal corretamente – Ministério da Saúde

Link para download – https://goo.gl/Bqc4i0

Referências: UFES, Sorrisologia, Ministério da Saúde.

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